segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Como anda o processo do bode expiatório?

"Me tiraram para bode expiatório". Foi assim que o Prefeito de Antônio Prado reagiu ao ser denunciado por crime ambiental e contra o patrimônio público. Conforme o MPF (entre 2006 a 2008) o Executivo Municipal e empresa privada extraíram basalto de forma irregular.
O prefeito, no entanto, lavou as mãos e disse ser "bode expiatório" da questão. Ele sustenta que a pedreira é explorada pela Prefeitura há mais de 25 anos e que ninguém havia sido denunciado antes.

Parece-nos que aqui funciona assim: "todos fazem, então vou fazer também”,
não importa se é certo ou errado.

O fato é que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) aceitou a denúncia do Ministério Público Federal contra prefeito de Antônio Prado, Marcos Scopel (PMDB) por crime ambiental e contra o patrimônio público.
Além do chefe do Executivo, a empresa MTS Mineração Ltda. e o proprietário, Fernando Ferrazza, se tornaram réus na ação penal.

No processo, ambos foram denunciados por extrair basalto de forma irregular, entre 2006 e 2008, em uma propriedade privada alugada pela Prefeitura na localidade de Capela Santa Líbera, no interior do município.

O processo está andando. Naturalmente o prefeito vai tentar se defender. O que está pesando é a forma como foi utilizado o basalto. Fotografias (incluídas no processo) mostram o favorecimento a particulares – compadritos - ao invés de uso público. O Fortaia (a imprensa e toda a comunidade) vai acompanhar o caso, pois, de jogo limpo sabemos que tem pouco.

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